terça-feira, 24 de maio de 2011

Descreva quem quiser! De nome quem puder!

"Sem título" Colagem e fotografia de Nonato Teixeira"



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ah. . .ele não morre!

Veja como tomar uma breja com toda etiqueta!
Esse é o Tonicão dos Bares de General Salgado. . .abençoado seja!
“...Se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...”
mas você não morre Tonicão!
Você é duro!

Morre no Rio de Janeiro o Ator Mário de Oliveira Tupinambá!

   Morre no Rio de Janeiro aos 78 anos o Ator Juvemário de Oliveira Tupinambá. Que interpretava o personagem "Bertoldo Brecha", na Escolinha do Professor Raimundo. O Ator sofria de insuficiência cardíaca e diabetes e estava internado desde o dia 8 de agosto no hospital São Lucas.
    BERTOLDO BRECHA (criado em homenagem ao Dramaturgo Bertold Brecht) foi o personagem mais conhecido do humorista. Entre os BORDÕES imortalizados pelo personagem estão o "CAMARÃO É A MÃE!"  e o inconfundível "VEEEEEEEEEEEEEEENHA!". Juvemário também foi Redator humorístico de vários rogramas televisivos, dentre eles, O CHICO ANYSIO SHOW.
   Este nada humilde blogueiro só pode desejara que se existir um céu dos artistas. Por favor Juvemário Tupinambá, junte-se com Grande Otelo e companhia e acabem com essa igrejinha. Quem gosta de tristeza é o Diabo. Vá com Deus e que a terra lhe seja leve.

Para matar a saudade!
                                                                   

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Primeira Visão: - Os demônios que habitam os buracos!

(...)Metáfora opaca. . .ou uma manifestação alegórica subjacente do eu distorcido? Talvez especulação ou um bolo discursivo da arte moderna contemporânea recém arrastada do ultimo buraco da parede onde habitam os demônios hebraicos tão pequenos que só as crianças podem ver.(...)
(Fragmento da Obra "Firmino: O herege" de Raimundo Nonato Teixeira do Nascimento)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Mostra sobre cinema brasileiro nos anos 2000 tem início em SP


                                        
Informações disponíveis em Folha Online

Agora uma musiquinha pra machucar os corações!


Bicho de Sete Cabeças

Zeca Baleiro


Composição : Zé Ramalho, Geraldo Azevedo e Renato Rocha
Não dá pé
Não tem pé, nem cabeça
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito
Não tem nem talvez ter feito
O que você me fez desapareça
Cresça e desapareça...
Não tem dó no peito
Não tem jeito
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem pé, não tem cabeça
Não dá pé, não é direito
Não foi nada
Eu não fiz nada disso
E você fez
Um Bicho de Sete Cabeças...
Não dá pé
Não tem pé, nem cabeça
Não tem ninguém que mereça (Não tem ninguém que mereça)
Não tem coração que esqueça (Não tem pé, não tem cabeça)
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito (Não dá pé, não é direito)
Não tem nem talvez ter feito (Não foi nada, eu não fiz nada disso)
O que você me fez desapareça (E você fez um)
Cresça e desapareça... (Bicho de Sete Cabeças)
Bicho de Sete Cabeças!
Bicho de Sete Cabeças!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pelos anos idos e pelo "fino leitor"!

Festa com meus amigos incrédulos! Abençoados sejam!
 
 Em virtude deste dia, estou postando esse "Poema de Sete Faces". Para entreter o fino leitor, e para minha comemoração pessoal! Adoro estas palavras, como adoro a Deus e como adoro a palavra "Deus". E se ele mesmo estiver me ouvindo digo agora para que não seja tardio: - Senhor! Desculpe-me se não o amei antes!
   E para minha festa está aqui este lindo poema! Lindo? Eu disse lindo? Já estou ficando comovido! Se te agradar, fino leitor, já estou pago pela tarefa e se não te agradar pago-te com um deboche e digo: -Adeus!
        Quem disse que o Paulo Autran não viria a minha festa? Olha ele aí recitando o poema do Drummond!


Poema de Sete Faces
Carlos Drummond de Andrade


Quando nasci um anjo torto
desses que vive na sombra
disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
Que corresm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
Não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de peras:
Pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.

Porém meus olhos
nao perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.

Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A cana de açúcar e a entropia ambiental e cultural!


João Cabral de Melo Neto
   Olá Fino Leitor! Na postagem anterior este Blog denuncia a cultura da cana de açúcar pondo em risco os sítios arqueológicos de General Salgado e Região. Existe entre os finos leitores alguém que pode questionar: - Mas o que tudo isso tem em comum com "Cultura"? E desde já dou minha resposta(MINHA RESPOSTA). Muitas vezes pensamos no progresso, mas não em suas consequencias. Não pensamos que a mono-cultura da cana de açúcar nos afeta não só no aspecto ambiental como os males causados ao solo. Sabemos que a "cana" é um parasita para o solo assim como o "capim-colonião" que ao contrário do que muitos pensam não é uma planta típica do Brasil.        O mesmo capim-colonião que acabou com o Vale Jequitinhonha! Sem falar na mão de obra trazida de outras regiões do Brasil como por exemplo, os trabalhadores do Maranhão, Piauí, e outros que são trazidos para trabalhar em nossas usinas e que vivem em alojamentos com condições desumana. Esses trabalhadores que incorporam os costumes e a cultura de outras regiões se descaracterizando como povo e rotulados como "perversos". Etc.etc, etc. . . 
 Enfim, deixo essa semi-resposta para que o leitor possa pesquisar ainda mais e descubra que tudo, rigorosamente tudo está ligado a cultura. O mestre João Cabral de Melo Neto já evidenciava esses problemas. Vejam o que ele diz neste trecho de poesia! 
 O RIO [fragmento]
“Até este dia, usinas
eu não havia encontrado.
Petribu, Muçurepe,
para trás tinham ficado,
porém o meu caminho
passa por ali muito apressado.
De usina eu conhecia
o que os rios tinham contado.
Assim, quando da Usina
eu me estava aproximando,
tomei caminho outro
do que vi o trem tomar:
tomei o da direita,
que a cambiteira vi tomar,
pois eu queria a Usina
mais de perto examinar.
Vira usinas comer
as terras que iam encontrando;
com grandes canaviais
todas as várzeas ocupando.
O canavial é a boca
com que primeiro vão devorando
matas e capoeiras,
pastos e cercados;
com que devoram a terra
onde um homem plantou seu roçado;
depois os poucos metros
onde ele plantou sua casa;
depois o pouco espaço
de que precisa um homem sentado;
depois os sete palmos
onde ele vai ser enterrado.
Muitos engenhos mortos
haviam passado no meu caminho.
De porteira fechada,
quase todos foram engolidos.
Muitos com suas serras,
todos eles com seus rios,
rios de nome igual
como crias de casa, ou filhos.
Antes foram engenhos,
poucos agora são usinas.
Antes foram engenhos,
agora são imensos partidos.
Antes foram engenhos
com suas caldeiras vivas;
agora são informes
partidos que nada identifica.
Mas nas Usina é que vi
aquela boca maior
que existe por detrás
das bocas que ela plantou;
que come o canavial
que contra as terras soltou;
que come o canavial
e tudo o que ele devorou;
que come o canavial
e as casas que ele assaltou;
que come o canavial
e as caldeiras que sufocou.
Só na Usina é que vi
aquela boca maior,
a boca que devora
bocas que devorar mandou.
Na vila da Usina
é que fui descobrir a gente
que as canas expulsaram
das ribanceiras e vazantes;
e que essa gente mesma
na boca da Usina são os dentes
que mastigam a cana
que a mastigou enquanto gente;
que mastigam a cana
que mastigou anteriormente
as moendas dos engenhos
que mastigavam antes outra gente;
que nessa gente mesma,
nos dentes fracos que ela arrenda,
as moendas estrangeiras
sua força melhor assentam.
Por esta grande usina
olhando com cuidado vou,
que esta foi a usina
que toda esta mata dominou.
Numa usina se aprende
como a carne mastiga o osso,
se aprende como mãos
amassam a pedra, o caroço;
numa usina se assiste
à vitória, de dor maior,
de brando sobre o duro,
do grão amassando a mó;
numa usina se assiste
à vitória maior e pior,
que é a da pedra curta
furada de suor.
Para trás vai ficando
a triste povoação daquela usina
onde vivem os dentes
com que a fábrica mastiga.
Dentes frágeis, de carne,
que não duram mais de um dia;
dentes são que se comem
ao mastigar para a Companhia;
de gente que, cada ano,
o tempo da safra é que vive,
que, na braça da vida,
tem marcado curto o limite.
Vi homens de bagaço
enquanto por ali discorria;
vi homens de bagaço
que morte úmida embebia.
E vi todas as mortes
em que esta gente vivia:
vi a morte por crime,
pingando a hora da vigia;
a morte por desastre,
com seus gumes tão precisos,
como um braço se corta,
cortar bem rente muita vida;
via morte por febre,
precedida de seu assovio,
consumir toda a carne
com um fogo que por dentro é frio.
Ali não é a morte
de planta que seca, ou de rio:
é morte que apodrece,
ali natural, que visto.
Agora vou deixando
a povoação daquela usina.
Outra vez vou baixando
entre infindáveis partidos;
entre os mares de verde
que sabe pintar Cícero Dias,
pensando noutro engenho
devorado por outra usina;
entre colinas mansas
de uma terra sempre em cio,
que o vento, com carinho,
penteia, como se sua filha.
Que nem ondas de mar,
multiplicadas, elas se estendiam;
como ondas do mar de mar
que vou conhecer um dia.”
(por João Cabral de Melo Neto)

Cultura da cana de açúcar ameaça sítios arqueológicos em General Salgado! e Região!

Professor Tadeu Arruda analisando ossada
  Um tesouro guardado há cerca de 90 milhões de anos corre o risco de desaparecer nas terras de General Salgado, a 110 quilômetros de Rio Preto. O aumento das plantações de cana-de-açúcar ameaça os sítios paleontológicos da região, onde foram encontrados esqueletos de crocodilos pré-históricos a partir do início da década de 1990 e, recentemente, uma costela e dentes de dinossauros. 

As plantações de cana-de-açúcar em 21 municípios da região de General Salgado cresceram 11 vezes nos últimos 19 anos, desde a descoberta do primeiro fóssil. No período, a área destinada à monocultura saltou de 15 mil para 164 mil hectares. A situação preocupa pesquisadores, que se dizem cansados de pedir apoio ao governo local por não terem nenhuma garantia da preservação das áreas, localizadas em propriedades rurais particulares, de onde foram retirados os fósseis.

Problemas

Em algumas situações, a plantação de cana está a menos de 50 metros dos cemitérios de fóssil, o que impede a descoberta de novas rochas, segundo os estudiosos. “Tem lugar que a rocha está só a 30, 40 centímetros debaixo da terra. Se o fóssil estiver na superfície, pode ser destruído por uma grade que prepara o solo para a plantação, por exemplo”, afirma o professor aposentado João Tadeu Arruda, que acompanhou todas as descobertas na região.

Os outros problemas seriam o transporte da cana e as erosões. “Os veículos que circulam entre as plantações são pesados e também podem prejudicar os esqueletos. E por último tem as erosões. Mesmo que a área seja bem preparada para o cultivo, sempre ocorre o desvio do trajeto da água das chuvas, o que pode provocar erosões nos jazigos.”

Para o pesquisador Kleber Varnier, falta apoio da prefeitura aos trabalhos. “Infelizmente, a exploração de fósseis de milhões de anos, com toda sua importância científica, não dá lucro para ninguém. Já a usina, que gera receitas e empregos, tem todo o amparo dos políticos. É esse pensamento que cria obstáculos e ameaça nossos estudos”, diz o paleontólogo. O diretor da usina Generalco, João Arantes, foi procurado pelo Diário para comentar o assunto, mas não foi encontrado.

Reconhecimento

Um dos seis sítios paleontológicos catalogados na região foi reconhecido no final de 2009 pela Comissão Brasileira dos Sítios Geológicos e Paleobiológicos (Sigep), instituição ligada ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Trata-se de uma área em Prudêncio e Moraes, distrito de General Salgado, onde foram descobertos os primeiros fósseis. Outros três sítios também estão localizados no município, sendo dois no distrito de São Luiz de Japiúba. Os dois terrenos restantes ficam em cidades vizinhas, Auriflama e São João de Iracema.

O projeto do reconhecimento foi aprovado por oito dos órgãos que representam a Sigep, entre eles a Sociedade Brasileira de Paleontologia, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Petrobras. Para o professor Ismar de Souza Carvalho, do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ), responsável pela elaboração do projeto, o reconhecimento pode trazer melhores condições aos pesquisadores. “Agora, ações para captação de recursos visando à amplificação de sua relevância se tornam mais fáceis de serem aprovadas.” O reconhecimento, no entanto, não significa preservação garantida. Para isso, segundo Carvalho, é necessário a criação de um projeto na própria cidade.

Prefeitura tem interesse, diz gestor

A reportagem do Diário procurou o prefeito de General Salgado, Mauro Gilberto Fantini, na sexta-feira. Na prefeitura, a informação fornecida pela secretária dele, que se identificou como Carina, era de que o prefeito estava em Iturama (MG) e só retornaria amanhã. Fantini também não atendeu as ligações em seu celular.

Segundo o gestor ambiental da prefeitura, Márcio Castilho, a prefeitura tem, sim, intenção de auxiliar os estudos dos fósseis. “No ano passado o prefeito discutiu o projeto de um museu, que guardaria os materiais retirados dos sítios”, disse. Outra ação estudada pelo governo municipal, de acordo com o funcionário, seria a compra ou o aluguel (arrendamento) dos cerca de 20 hectares de onde os fósseis foram retirados.

“Seria muito importante para a preservação dos sítios, mas a prefeitura ainda precisa arranjar parceiros na iniciativa privada para isso. O investimento seria alto.” As boas intenções da prefeitura, todavia, não convencem o pesquisador João Tadeu Arruda. “Desde a descoberta dos fósseis, há quase 20 anos, já tivemos quatro prefeitos. Conversei pessoalmente com cada um deles várias vezes. Tentei convencê-los de que essas terras são iguais a um ‘cofre’ que guarda uma riqueza sem tamanho, mas ninguém me ouviu. Só ficou mesmo nas conversas, no blábláblá.”

Usina

O diretor da usina Generalco, João Arantes, também foi procurado pelo Diário para comentar o assunto. No entanto, ele não foi localizado na empresa nem na unidade do grupo em Araçatuba.

Museu e laboratório estão só no papel

Pelo menos no papel, General Salgado já tem um laboratório e um museu destinados aos estudos e à divulgação da paleontologia. O projeto, elaborado pelos pesquisadores Kleber Varnier, de Rio Preto, e Thiago da Silva Marinho, da Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ), com ajuda de uma empresa americana, prevê investimentos de R$ 440 mil. O documento sugere a construção de um imóvel na cidade, onde seria realizada a preparação e a documentação dos fósseis, além de abrigar pesquisadores de outros municípios durante as expedições. Materiais hoje guardados em museus e universidades de todo o País seriam trazidos de volta a General Salgado para a montagem de uma exposição permanente.

“A ideia seria envolver a população local nas pesquisas. Explicar aos moradores a importância da preservação desse material, que é valiosíssimo. Muita gente na cidade nunca viu um fóssil”, afirma Varnier. O projeto, de acordo com o pesquisador rio-pretense, já foi aprovado em uma primeira avaliação pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). No entanto, para liberação dos recursos seria necessária a criação de uma nova secretaria na prefeitura, o que não foi feito.

“Em reuniões com o prefeito, até nos foi sugerido alguns locais para instalação do museu. Mas depois não aconteceu mais nada.” Se o museu for montado, Varnier diz que já tem um grande material para exposição. “Nos últimos cinco anos documentei mais de 30 expedições aos jazigos. Tenho mais de dez mil fotos e quatro mil horas de filmagens.” Entre locação de equipamentos, viagens e gastos com a empresa de consultoria, o pesquisador diz ter investido cerca de R$ 50 mil do próprio bolso no projeto.
O pesquisador Kleber Varnier com ossada de um Baurusuchus
sítio paleontológico de Auriflama, município vizinho a General Salgado, trouxe novo fôlego às pesquisas na região. Os materiais, encontrados por um grupo de pesquisadores da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF), pertencem a titanossauros e terópodes. Até então, só se sabia que a área preservava esqueletos de crocodilos pré-históricos. 

Do titanossauro foram encontrados fragmentos de fósseis e uma costela de 1,2 metro. Apesar do tamanho relativamente grande, o osso corresponde a uma das menores costelas do animal, que podia alcançar 12 metros de comprimento, 6 metros de altura e pesar 15 toneladas. Herbívoro, o titanossauro é reconhecido como um dos maiores dinossauros que viveram no Brasil. 

O fóssil, guardado na faculdade de Fernandópolis, é estudado por pesquisadores da região, da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de Bristol, na Inglaterra. O professor de geologia e biologia Carlos Eduardo de Oliveira, da FEF, afirma que buscará recursos junto a órgãos de incentivo à ciência, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para encontrar outros ossos do animal. 

“Nosso objetivo é encontrar todo o esqueleto, analisar o material e fazer uma publicação em revista científica. É um trabalho difícil, pois nem todos os ossos podem estar tão bem conservados como a coluna que retiramos.” Além da costela do herbívoro, os pesquisadores também localizaram no sítio de Auriflama dentes de um carnívoro da família terópode, a mesma do tiranossauro. No entanto, os dentes pertenciam a um animal de pequeno porte, com cerca de um metro de altura. 

Para a bióloga Ariane Gabas Martins, que também participou da descoberta da coluna de titanossauro, a falta de incentivo atrapalha os estudos. “O que nos move é a curiosidade, a vontade de aprender mais. Tudo o que gastamos sai do nosso bolso. Se tivéssemos mais apoio dos órgãos do governo, poderíamos encontrar vários outros fósseis de dinossauro.” 

A notícia da descoberta de fósseis de dinossauros em Auriflama não surpreendeu o pesquisador Antonio Celso de Arruda Campos, diretor do Museu de Paleontologia de Monte Alto, cidade na região de Ribeirão Preto. Segundo Arruda, a Bacia Bauru, que abrange os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e região nordeste do Paraguai, é privilegiada. “Muitos dinossauros viveram na região. Infelizmente nossos estudos ainda estão muito atrasados pela falta de apoio às iniciativas científicas.” 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Amor e Revolução - Dramaturgia Televisiva trás a memória dos horrores da Repressão

          
  Estreou hoje a nova novela do SBT "Amor e Revolução". A obra é de Tiago Santiago, Dramaturgo que já escreveu novelas para a "Rede Record", como "Prova de Amor". Nessa empreitada o autor trás a memória dos horrores da repressão. Um período da história do Brasil em que muitos lutaram para que tivéssemos garantido o direito a liberdade de expressão. Esta postagem é muito pequena para narrar tudo o que o período em que o Militarismo reinava no Brasil.
    Mas minha intenção aqui é mostrar que é valido discutir em Dramaturgia ou em qualquer outra forma de arte, cultura e pensamento assuntos como este. Como já foi dito, "muitos lutaram pela liberdade de expressão que temos hoje". Tal liberdade que muitas vezes não é exercida pelos jovens de nossa nação de forma legítima.

   Não é a minha intenção instigar a juventude a entrar para algum Partido. Mas obras como "Amor e Revolução " estão sendo feitas por um motivo. Não sei qual é o motivo do autor mais ao meu ver ela parece que aponta para uma necessidade atual. A necessidade de nos politizarmos, (não tornarmos politiqueiros ou cabos eleitorais), mas conhecer melhor o nosso país e a origem de nossa grandeza e de toda sujeira que esconde debaixo dos tapetes de gabinetes.Em todo caso gostaria tirar o chapéu pro SBT pela coragem de apostar em uma história que não parece, mas está escondida nas páginas da história brasileira e que tanto nos envergonha.
   Talvez eu já esteja fazendo julgamentos precipitados, e elogiando uma obra que pode no futuro tornar-se( na mais otimista das hipóteses) "tendenciosa".
   Talvez esta seja uma das muitas questões para serem discutidas em nosso 2º FÓRUM DE DRAMATURGIA DO PONTO DE CULTURA ESCOLA LIVRE DE TEATRO!  Os próximos capítulos dirão!

Já estava me esquecendo! A música de abertura da novela é "Roda Viva". . .merece!

"Que mosquito te picou?"

                                                                              
   Peça Teatral que trata do problema da Dengue vai começar a se apresentar pela região. O texto é um produto dos Dramaturgos Elaine Sgobi e Nonato Teixeira coordenadores do Núcleo de Dramaturgia do Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro.
   O espetáculo "Que mosquito te picou?" é um produto de alta qualidade que pretende usar arte teatral para conscientizar o público dos perigos da Dengue. E mais do que isso a história mostra a intervenção humana na natureza como principal fator para a proliferação do mosquito.
  Em breve Jales e região poderá apreciar o espetáculo.

Contatos para comprar o espetáculos do Núcleo de Produção e Difusão:
raimundononato550@hotmail.com
claytoncampos_campos@hotmail.com
elite-escoladeteatro@hotmail.com

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Vida de Artista não é fácil fino leitor!

Decidi postar esta música depois de pensar um pouco sobre essa minha vida de artista.
Cheguei a conclusão que não dá pra ser feliz!

GUERREIRO MENINO - GONZAGUINHA


                                                                  
Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas...
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura...
Guerreiros são pessoas
Tão fortes, tão frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito...
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sono
Que os tornem refeitos...
É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra do seu tempo
Por sobre seus ombros...
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...
E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...
É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros...
Eu vejo que ele sangra
Eu vejo que ele berra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...
Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...
E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...

domingo, 3 de abril de 2011

Dica de Leitura "HISTÓRIA DO RISO E DO ESCÁRNIO" - Cultura está em todo lugar!

Aí vai uma dica de leitura pra todos e talvez de grande importância aos estudantes de Artes Cênicas.
Para os companheiros do Ponto de Cultura Escola Livre de Teatro. Tenho certeza que será de grande valia essa leitura. E o melhor é que o livro está a disposição para qualquer um ler online e GRÁTIS no "Google Livros"


LIVRO: - "HISTÓRIA DO RISO E DO ESCÁRNIO"
AUTOR: GEORGES MINOIS
EDITORA: - UNESP  




Este livro fala sobre o grande mistério que guarda o riso, estudado durante séculos por diferentes disciplinas. Este livro mostra que a história riso pode revelar os dilemas de cada época. Nele, o autor enfrenta a grande tarefa de criar uma história para uma das maiores virtudes humanas que, segundo os antigos gregos, foi doada pelos deuses.
Eu estou lendo e recomendo esse livro para o fino Leitor!
Cultura está em todo lugar nós é que as vezes estamos um pouco perdidos!

PARA O FINO LEITOR REFLETIR! . . .e quem sabe um dia querer brincar também!. . .



"Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria."


CHARLES CHAPLIN

Cristina Pereira e Ricardo Blat celebram 40 anos de parceria com o espetáculo "Pamonha e Panaca" - Ótimo tema para discussão em Dramaturgia!



   Os atores Cristina Pereira e Ricardo Blat celebram 40 anos de parceria dentro e fora dos palcos com a comédia "Pamonha e Panaca". Dirigida por Ernesto Piccolo, a peça fica em cartaz até 15 de maio no Tucarena, em São Paulo.
   O texto de Rogério Blat conta a história dos personagens Pamonha e Panaca, que vivem para tentar saciar a própria fome e não percebem que eles são os responsáveis pelo próprio fracasso.
   De repente, surge a ideia de jogarem na loteria, e a dupla tira a sorte grande.
Mas parece que nada está resolvido.      Enriquecidos, os amigos continuam com os velhos hábitos.
   Ricos financeiramente, mas carentes de conhecimento, Pamonha e Panaca tornam-se ainda mais ardilosos, mas perdem todo o dinheiro que ganharam e voltam à antiga pobreza.
   Existe um poema de Ledo Ivo chamado "OS POBRES NA ESTAÇÃO RODOVIÁRIA" em que o poeta descreve a situação dos menos afortunados "de dinheiro" e a sua incompetência para lidar com a vida. E no mesmo o poeta diz: -"Os pobres não sabem viajar nem sabem vestir-se. 
Tampouco sabem morar: não têm noção do conforto ,embora alguns deles possuam até televisão.
Essas características não estão aí por coincidência. Podemos percebe-las nos próprios palhaços, como "Carlitos". Em seus filmes o eterno, sempre se mostra um pobre, que é pobre porque não sabe ser rico. Incompetente para lidar com a vida como "Pamonha e Panaca". 
                                                    
   interessante este tipo de espetáculo com textos que mostrem essa ótica. E se pararmos pra pensar só um pouco mais vamos trazer a realidade teatral para a nossa própria realidade e descobrir que em nosso cotidiano existem muitos "Carlitos" e milhares de "Pamonhas e Panacas". 
Talvez encontremos em nós mesmos. 


sábado, 2 de abril de 2011

Discurso Dramático!

Este cidadão que esta no vídeo existe! É popularmente conhecido como "Tunicão".
É um filósofo das ruas de General Salgado.
Vejam o que ele tem a dizer sobre os filmes de ação!
                               Conheça uma das figuras do folclore urbano de General Salgado.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ozzy está no Brasil! Essa é para quem é virgem de Ozzy!



Ozzy devora um morcego durante um show!

Em 3 de dezembro 1948 nascia na antiga e industrial Birmingham, Inglaterra, John Michael Osbourne. Filho de John Thomas e Lillian Osbourne, casal que morava com seus filhos em um pequeno alojamento com dois pequenos quartos. As condições de vida na cidade de Birmingham eram difíceis, e essa realidade não era diferente para a família Osbourne. Seu pai era operário e sua mãe trabalhava durante o dia em uma fábrica para ajudar com as despesas da casa.
O jovem Ozzy no início da carreira
Ainda criança, o pequeno John Michael recebeu o apelido de Ozzy, uma abreviação de seu sobrenome. Porém, as condições financeiras da família fizeram com que sua infância não fosse fácil. A dislexia foi outro problema para Ozzy, que se tornou um jovem rebelde, sempre metido em brigas e confusões em casa e na escola. Foi em uma dessas brigas que ele esbarrou pela primeira vez com o futuro guitarrista do Black Sabbath Tony Iommi, quando os dois nem imaginavam que um dia formariam um banda juntos.

Aos 15 anos, expulso da escola e diante das dificuldades da família, não viu outra saída senão procurar seu primeiro emprego. Ozzy começou com reparo de encanamentos, mas sua carreira como encanador não durou muito. Depois, vieram outros trabalhos como em uma montadora de carros, como pintor de casas, em um necrotério e um matadouro. Inconformado com a dificuldade financeira pela qual passava, Ozzy se rende à criminalidade. Mas a falta de experiência frustrou as tentativas do atrapalhado rapaz, que caiu ao tentar roubar um pesado aparelho de televisão e utilizava luvas com as pontas dos dedos cortadas para realizar furtos. As investidas levaram o jovem à prisão, onde fez algumas de suas famosas tatuagens.

Ao sair da prisão, Ozzy percebe que a criminalidade não era sua praia. Era a época do auge dos Beatles, que serviram de inspiração para a nova empreitada do rapaz: a música. Depois de algumas tentativas, ele entrou para a banda Approach, mas não se identificou e logo deixou o grupo. Foi quando decidiu criar um cartaz, anunciando que era um vocalista em busca de uma banda. O anúncio surte efeito, e o jovem guitarrista Terry "Gezzer" Butler entra em contato com Ozzy e eles decidem formar o grupo Rare Breed, que só durou alguns meses.

Foi quando o ex-colega de escola Tony Iommi e o baterista Bill Ward, que haviam saído recentemente do grupo Mythology, vêem o anúncio e saem em busca do tal vocalista. Tony se deparou com sua antiga desavença de escola e logo rejeitou a ideia de formar um grupo com ele. Mas os quatro rapazes estavam em busca de novos companheiros para uma banda, e depois de muita relutância, se uniram para formar o Polka Tulk. Em 1968 a recém-formada banda deu seus primeiros passos para a formação de uma das maiores bandas da história, ainda sob o nome Earth, e se apresentava pelos pubs e clubes de Birmingham.
Ozzy e a formação original do Black Sabbath
Um ano depois, graças à problemas com uma banda de mesmo nome, o grupo Earth finalmente se tornou o Black Sabbath. A sugestão foi de Geezer Butler, inspirado em um filme de terror homônimo, quando lhe ocorreu a ideia de que se as pessoas gastavam pra ver filmes que as assustavam, o mesmo valeria para a música. A década vira, e o grupo se reúne para gravar o primeiro LP, que levava o nome da banda. "N.I.B", "Evil Woman" e "Black Sabbath" foram algumas das músicas presentes no álbum, que é cultuado por muitos como um dos pioneiros do heavy metal. O sucesso do disco abriu caminhos para outro trabalho do grupo ser lançado no mesmo ano, que trouxe hinos como "War Pigs", "Iron Man" e a faixa-título "Paranoid", que imortalizaram de vez o nome do grupo na história da música.

A partir daí, o grupo excursionou incansavelmente com seus novos trabalhos. A safra rendeu mais alguns clássicos para o grupo como "Children Of The Grave”, "Supernaut", "Changes" e "Killing Yourself To Live". O Black Sabbath ficou conhecido pelo estilo sombrio de suas músicas, e pela aparência macabra, o que deu à Ozzy o apelido de "Príncipe das Trevas". A popularidade do grupo crescia, junto às desavenças entre seus integrantes, o que culminou na saída de Ozzy do grupo. Em meio a esse conturbado período foi gravado o 8º álbum de estúdio da banda. A morte do pai de Ozzy e o uso abusivo de drogas deixaram a situação insuportável, até que Ozzy saísse do grupo no final da turnê "Never Say Die", em 1977.

Após meses trancado em um quarto de hotel, mergulhado em drogas e no álcool, Ozzy conheceu Sharon Arden, que foi quem o incentivou a seguir com a carreira  e tornou-se sua empresária. Junto ao guitarrista Randy Rhoads, em 1980, lançou o LP "Blizzard of Ozz". A parceria de Ozzy e Randy deu certo e juntos eles criaram as músicas que compunham o novo trabalho. O sucesso do álbum inaugurou uma nova fase na carreira de Ozzy, e no ano seguinte foi lançado seu segundo trabalho solo "Diary Of A Madman". Apesar da boa vendagem do disco, Ozzy teve nesta época uma das fases mais problemáticas de sua carreira. Ozzy chamava cada vez mais a atenção da mídia por suas excentricidades e controvérsias, como na vez em que arrancou a cabeça de um morcego e de uma pomba. O morcego foi atirado ao palco por um fã, e mais tarde Ozzy afirmou pensar que o animal era de borracha, e por isso arrancou sua cabeça. O incidente deixou uma marca na imagem de Ozzy, que ganhou mais um apelido, de "Madman, comedor de morcegos".
Ozzy e o guitarrista Randy Rhoads
Problemas maiores ainda estavam por vir. A dependência de Ozzy de álcool e de substâncias químicas abalavam a parceria com Randy Rhoads, que não tolerava estes vício e queria deixar Ozzy depois do fim da turnê. Porém, o falecimento do guitarrista em um trágico acidente em 1982 deixou uma lacuna difícil de ser preenchida. Abalado com a morte do amigo, Ozzy se viu com uma série de shows ainda por completar na turnê, e ainda devia à gravadora um disco ao vivo. Para não se aproveitar a imagem do falecido amigo, Ozzy resolve se apresentar com músicas do Black Sabbath para a gravação do álbum "Speak Of The Devil". Foi em 1982 também que Ozzy se casou pela segunda vez, dessa vez com sua empresária Sharon.

Em 1984 veio mais um trabalho, "Bark at the Moon", ao lado de Jake E. Lee, que levou o nome de Ozzy novamente à mídia e às paradas americanas e inglesas. Em 1985 Ozzy desembarcou pela primeira vez no Brasil, para a primeira edição do Rock In Rio. Foram duas apresentações na cidade do rock que animaram o público com clássicos de sua carreira e versões do Black Sabbath. A organização do evento chegou a incluir uma cláusula que o proibia de comer qualquer tipo de animal vivo no palco. No mesmo ano Ozzy se reuniu com o Black Sabbath para uma apresentação no Live Aid, fato que criou expectativa nos fãs para uma possível turnê conjunta.
                                                                          
Durante a turnê do disco "The Ultimate Sin" Ozzy se vê envolvido em mais uma controvérsia, que dessa vez lhe trouxe problemas judiciais. Segundo a polícia, um jovem cometeu suicídio dois anos antes influenciado pela música "Suicide Solution" (de 1980), que ainda tocava nos fones do rapaz quando ele foi encontrado morto. Ao contrário do que se pensava, a música havia sido escrita em homenagem à Bonn Scott, do AC/DC, e falava sobre alcoolismo. O próprio nome da música teve seu sentido mal interpretado como "suícidio é a solução", quando na verdade significava "mistura suicída". Por fim, Ozzy foi absolvido da acusação. Alguns anos depois Ozzy teria mais problemas, graças a um ato insensato: tomado pelas drogas e pelo álcool o cantor tentou matar Sharon, que prestou queixa e exigiu o divórcio. Mais uma vez Ozzy conseguiu contornar a situação e reestabelecer seu casamento, com a condição de que se tratasse.
Ozzy foi equivocadamente diagnosticado com esclerose múltipla
Ozzy retornou à música em 1991 com "No More Tears", um trabalho mais sóbrio e com um tom mais pessoal. O disco marcaria uma nova fase na vida e na carreira de Ozzy, que havia se livrado da dependência do álcool e das drogas. Depois do lançamento do disco, Ozzy foi equivocadamente diagnosticado com esclerose múltipla. Decidido a dar uma pausa na carreira graças ao problema de saúde, o Madman anunciou que a turnê do novo álbum se chamaria "No More Tour" e seria a sua última, mas para alegria dos fãs, essa pausa não durou muito. Dois anos depois veio a turnê "Ozzmosis", e foi durante esse período a segunda passagem de Ozzy pelo Brasil. Na época ele se apresentou na segunda edição brasileira do festival Philips Monsters of Rock, no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Em 1996, junto com sua esposa, Ozzy realiza a primeira edição do seu próprio festival de música: o Ozzfest, em que se apresentaram bandas como Slayer, Sepultura, e claro, o próprio Ozzy. O sucesso da empreitada permitiu a realização anual do Ozzfest, e na edição de 1997 veio uma surpresa para os fãs: uma reunião com o Black Sabbath. Nos anos seguintes o grupo realizou uma série de shows bem sucedidos nos Estados Unidos e na Europa, além de outras edições do Ozzfest. Além das apresentações com seu antigo grupo, Ozzy voltou aos estúdios para as gravações do novo trabalho,"Down To Earth", em 2001.

Com a entrada do novo milénio, Ozzy inovou mais uma vez sua carreira e se rendeu à onda dos reality shows: "The Osbournes" começou a ser transmitido em 2002 pela MTV, mostrando o dia-a-dia da família de Ozzy. O programa foi um grande sucesso. Milhares de pessoas acompanhavam a intimidade do ídolo, de sua esposa e de dois de seus três filhos, Kelly e Jack. Mesmo agora sendo figura fácil nas telas da mídia, Ozzy não abandonou sua turnê "Down To Earth", que teve sua apresentação no estádio Budokan Hall, em Tóquio, transformada em CD e DVD. Em 2003, um novo diagnóstico confirma que a doença da qual Ozzy sofria e lhe causava a tremedeira na mão era Síndrome de Parkinson, e não esclerose múltipla, como lhe-haviam dito anteriormente.
Foto promocional da nova turnê
No final de 2003 Ozzy sofreu um acidente enquanto dirigia um quadriciclo em Buckinghamshire. O cantor quebrou a clavícula, oito costelas e uma vértebra. Ozzy passou o ano seguinte se recuperando, mas ainda assim se apresentou ao lado do Black Sabbath no Ozzfest. Os próximos anos seguiram tranquilos para Ozzy, que recebeu várias homenagens, com direito a mais uma turnê nos Estados Unidos e na Europa ao lado de sua antiga banda. Ozzy só voltaria ao estúdio em 2007 para gravar o disco "Black Rain", considerado pela crítica um dos melhores trabalhos de sua carreira. Deste disco saiu o hit "I Don't Wanna Stop". Para divulgar o CD, Ozzy embarcou em mais uma turnê, e em 2008 finalmente retorna ao Brasil para apresentações no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde mostrou aos brasileiros que ainda estava em forma nos palcos.

PORTO ALEGRE

Quando: 30 de Março de 2011, às 21h

Onde: Ginásio do Gigantinho

Quanto: R$150 (pista e arquibancada) e R$200 (cadeira coberta)

Ingressos: Pela internet, pelo telefone 4003-0848, nos pontos de venda credenciados e na bilheteria oficial loja Multisom

SÃO PAULO

Quando: 02 de abril de 2011, às 21h30

Onde: Arena Anhembi

Quanto: R$200 e R$600

Ingressos: Pela internet, pelo telefone 4003-0848, nos pontos de venda credenciados e na bilheteria oficial no estacionamento do Credicard Hall

BRASÍLIA

Quando: 05 de abril, às 21h30

Onde: Ginásio de Esportes Nilson Nelson Setor SRPN - Asa Norte

Quanto: R$ 120, R$ 140 (pista ou cadeira), R$ 250 (1º lote de pista premium), R$ 300 (2º lote de pista premium)

Ingressos: Pela internet , pelo telefone 4003-0848, nos pontos de venda credenciados e na bilheteria oficial no Brasília Shopping

RIO DE JANEIRO

Quando: 07 de abril de 2011, às 21h30

Onde: Citibank Hall

Quanto: R$ 200 (pista), R$ 300 (poltronas), R$ 500 (pista premium) e R$ 600 (camarotes)

Ingressos: Pela internet, pelo telefone 4003-0848, nos pontos de venda credenciados e na bilheteria oficial no Citibank Hall

BELO HORIZONTE

Quando: 09 de abril de 2011, às 21h30

Onde: Ginásio do Mineirinho

Quanto: Pista: R$ 180 (1º lote), R$ 200 (2º lote) e R$ 240 (3º lote); Arquibancada: R$ 140 (1º lote), R$ 160 (2º lote) e  R$ 180 (3º lote); Pista Premium: R$ 500

Ingressos: Pela internet, pelo telefone 4003-0848, nos pontos de venda credenciados e na bilheteria oficial no Chevrolet Hall


FONTE: - CIFRACLUB NEWS - www.cifraclubnews.com.br